A Agência de Saúde e Serviços Humanos de San Diego anunciou, na sexta-feira (26), que uma mulher de aproximadamente 40 anos, residente da região, é o primeiro caso local de portadora da variante surgida no Brasil. A amostra da mulher foi coletada no dia 5 de março e passou por sequenciamento do genoma – exame este que fica pronto até 2 ou 4 semanas após o teste.
A mulher não havia sido vacinada, não foi hospitalizada e, por não ter histórico de viagens conhecido, acredita-se que tenha sido exposta a alguém da comunidade que estava doente. A investigação do caso identificou seis contatos próximos fora da casa da mulher.
Um segundo caso de covid-19 P.1 ou variante brasileira foi detectado localmente, mas a pessoa, que também não havia sido vacinada, não é residente do Condado de San Diego. Quatro casos da variante do coronavírus P.1 foram relatados na Califórnia de acordo com os dados coletados até o dia 19 de março.
Há algumas evidências de que a P.1 e outras novas variantes são mais facilmente disseminadas, mas não se acredita que a variante P.1 cause uma forma mais grave da covid-19 ou aumente o risco de morte.
“Os moradores de San Diego não devem ficar alarmados. As vacinas atualmente disponíveis oferecem proteção contra a maioria das variantes”, disse Wilma Wooten, médica e oficial de saúde pública do condado. “As pessoas devem continuar tomando as medidas preventivas que funcionam contra todas as variantes do novo coronavírus”.
Ou seja, mais do que nunca, todos os moradores, não só de San Diego, como do estado todo devem:
- Usar uma máscara;
- Praticar o distanciamento social;
- Lavar e higienizar as mãos;
- Quando for possível, se vacinar.
Até 23 de março, um total de 336 casos da variante B.1.1.7, conhecida como variante do Reino Unido, foram identificados na região. Nenhum caso da variante identificada pela primeira vez na África do Sul foi relatado em San Diego.
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