O veganismo é tendência já por alguns anos nos Estados Unidos, principalmente nas grandes cidades como Los Angeles, Sao Franciso e Nova York, esse “estilo de vida” esta em fase de crescimento no Brasil, mais particularmente desde 2017. Para alguns é considerada uma escolha de vida “radical”. Para outros, uma forma de passar uma mensagem contra a indústria da exploração animal. O fato é que, mais que uma dieta, o veganismo é considerado um estilo de vida, e influencia não só a composição do prato, mas a maneira de se portar na sociedade. Seguindo a tendência mundial, a escolha pelo bem estar animal e do meio ambiente tem crescido no Brasil.
Atualmente, estima-se que 4% da população brasileira, cerca de 7,6 milhões de pessoas, seja composta por vegetarianos, muitos deles veganos. Cerca de 28% dos brasileiros têm procurado comer menos carne. O estado com o maior número de veganos, vegetarianos e simpatizantes é São Paulo, seguido por Rio Grande do Sul. De janeiro de 2012 a julho de 2016, o volume de buscas pelo termo ‘vegano’ cresceu 1000% (mil por cento) no Brasil.
O veganismo é um modo de viver baseado no não consumo de produtos de origem animal ou testados em animais. Alimentos, roupas, cosméticos, calçados e acessórios, entre outros itens com estas características. Normalmente os seus adeptos têm motivações ideológicas e ambientais.
Se antes esse estilo de vida era restrito, fosse para comer fora de casa ou encontrar produtos como roupas, acessórios, itens de perfumaria e maquiagem, entre outros, não testados em animais ou sem derivados, isso não acontece mais hoje em dia. A indústria acordou para esse mercado. Uma fábrica de comidas veganas no Recife, por exemplo, abriu há seis meses e já vende para quatro estados. Os empresários do ramo alimentício entenderam que os veganos, como qualquer pessoa, também comem com os olhos e são exigentes quanto ao sabor.
E o setor de cosméticos livres de sofrimento animal também está preparado para este público. A Surya, uma grande empresa do setor da beleza e cuidados pessoais, se tornou vegana há dez anos como consequência da adoção desse estilo de vida pela sua proprietária.
Os planos de expansão das empresas dos mais diversos setor, dentro da tendência vegana, são parecidos: conquistar espaço nos grandes supermercados e aumentar o número de produtos. Para crescer, elas investem em divulgação em redes sociais e em degustações nos pontos de venda.
Se você pensa em aderir ao veganismo, é bom lembrar que a retirada dos alimentos de origem animal do cardápio não será prejudicial à saúde, desde que o adepto da nova dieta tenha uma alimentação rica e balanceada com muitos cereais como arroz integral, quinua e amaranto, leguminosas como feijão, grão de bico e lentilha, frutas, verduras, legumes e oleaginosas.
Uma outra dica importante é não substituir todos os pratos que seriam feitos com carne, pela soja, pois tudo em excesso pode ser perigoso. Procure um nutricionista para te ajudar.
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