No novo ranking anual 2019 (dados baseados em 2018) da tradicional revista americana Money magazine, encontramos apenas pequenas cidades e nenhuma metrópole. Notamos que na lista “50 Best Places to Live” aparece apenas duas cidades do estado da Califórnia, que são, Dublim (7) e Eastvale (17), e apenas mais seis se contarmos estados da costa oeste ou estados próximos a Califórnia. Nessa caso, Highlands (8) e Broomfield (18) no Colorado, Rio Rancho no Novo México (30), Oren (13) e Sandy (37) em Utah, e Henderson (40) em Nevada.
Para chegar ao ranking, a revista, em conjunto com o site Realtor.com (conhecido site da associação de corretores de imóveis dos EUA), valoriza os locais com boas escolas, economias florescentes, boa infraestrutura e baixa criminalidade. A ideia esta em chegar a ter um melhor conhecimento dos mercados de habitação em todo o país, e levando em consideração a diversidade, tomando nota dos benefícios econômicos e culturais que ela dá à essa comunidade.
Na nova metrica usada em 2018, se comparou diretamente, os preços dos imóveis com a renda – enfatizando o tipo de equilíbrio que torna essa ou aquela comunidade uma boa opção para as famílias. O que se notou, e aqui mencionamos uma diferença, foi o fato que houve um aumento entre a geração milênio nos EUA, no que se diz respeito a decisão de se comprar um imóvel. Ou seja, mais e mais casais nos 20’s e 30’s estão deixando de ser inquilinos eternos e estão finalmente comprando suas próprias casas.
Mas eles não estão comprando nas cidades que eles chamam de lar por mais de uma década. Essa geração milênio ainda prefere o aluguel nos centros urbanos, mas quando pensam em comprar o seu próprio imóvel, tendem a fazer as malas e buscam, em sua grande maioria, cidades vizinhas dos grandes centro urbanos (metrópoles) ou subúrbios – quando chegar essa hora. O que faz muito sentido. Um trabalhador regular nos Estados Unidos, não pode se tornar um proprietário e morar em Manhattan (NY) ou Hollywood e Santa Monica (L.A).
No caso do que aluga em Hollywood ou Santa Monica, etc na área de Los Angeles, ele/ela tende a comprar seu próprio imóvel por exemplo, em Santa Clarita ou Chino (30-40 milhas do centro de L.A). Em suma, os “Millennials”, em geral, estão se mudando para onde eles ainda têm a capacidade de comprar. No geral, esse ranking mostra também que não é uma escolha de estilo de vida que impulsiona os compradores das grandes cidades, e sim se trata de uma questão de acessibilidade.
E assim reflete esse respectivo ranking da Money Magazine/REALTORS. Os residentes de Nova York ou Los Angeles ou San Francisco, etc, quando estão aptos para comprar, estão se mudando para cidades com população media de 50-100 mil habitantes e localizada perto de uma grande metrópole. Como é o caso de Orem, localizada 45 milhas ao sul de Salt Lake City em Utah.
A cidade de Orem de 100 mil habitantes (2018) oferece qualidade de vida com excelente escolas publicas (e duas universidades próximas), atividades outdoor com parques e um lago, bom clima com media de 226 dias por ano de dias claros e sem chuva, e ainda valores acessíveis para compra de imóvel – media de US$300 mil.
As 10 primeiras do ranking pela ordem de 1 a 10 são Frisco (Texas), Ashburn (Virginia), Carmel (Indiana), Cary (North Caroline), Ellicot City (Maryland), Franklin (Tenessee), Dublin (Califórnia), Hihgland Ranch (Colorado), Samamish (Washington) e Woodburry (Minessota).
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