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Local da explosão no metrô de Nova York

A Justiça norte-americana acusou na terça-feira (12) o autor do atentado ocorrido em Nova York, na segunda-feira (11). Akayed Ullah detonou uma bomba de fabricação artesanal em um túnel do metrô perto da Times Square, ferindo três pessoas. A explosão ocorreu na hora do rush em um túnel que liga a Times Square ao terminal rodoviário de Port Authority, perto da 42nd Street com a 8th Avenue.

Imigrante de Bangladesh que teria se radicalizado ao chegar aos Estados Unidos,  ele está sendo acusado de terrorismo e de apoiar o grupo extremista Estado Islâmico (EI). O procurador federal de Manhattan, Joon Kim, disse que Ullah, de 27 anos, será indiciado até esta quarta-feira, em sua cama de hospital, por cinco acusações.

O homem “admitiu os feitos” na segunda-feira no hospital e reconheceu ter estado inspirado pelo EI, querendo se vingar de ataques americanos contra o grupo extremista e denunciar a política de Washington no Oriente Médio, segundo Kim. Os investigadores apontam que o homem começou a reunir “duas ou três semanas atrás” o material necessário para a fabricação da bomba – fios elétricos, uma bateria de 9 volts, parafusos de metal – que ele montou em seu apartamento.

Akayed Ullah on Donald Trump hours before failed terrorist attack

Akayed Ullah

As acusações mais graves contra Ullah, morador do bairro do Brooklyn são “apoio a organização terrorista”, “utilização de arma de destruição em massa” e “colocar uma bomba em local público”. O jovem enfrenta a possibilidade de prisão perpétua, ou até de pena de morte, e o presidente Donald Trump já se pronunciou a favor das penas “mais duras” possíveis para os terroristas. Mas o processo contra ele deve ser longo e complicado.

Akayed Ukkah, que vive nos EUA desde 2011 e tem status legal de residência permanente, teve uma licença para dirigir táxis e limusines de aluguel entre os anos de 2012 e 2015. Segundo informações da agência Reuters, ele não tinha histórico criminal e visitou Bangladesh pela última vez em setembro. De acordo com o inspetor geral da polícia local, as informações foram emitidas com base no número de passaporte de Ullah.

 

 

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