2,9 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvidas pela Pfizer e BioNTech chegaram aos Estados Unidos pelos estados de Michigan e Wisconsin para todos os locais designados, a maioria deles hospitais, nos 50 estados americanos. A vacinação começou na última segunda-feira (14) para profissionais de saúde de alto risco.
A FedEx e a UPS transportaram a vacina por quase todo o país, e cada entrega foi seguida por remessas de gelo seco extra um dia depois — já que a vacina deve ser mantida a pelo menos 70 graus negativos (Fahrenheit). O general do Exército americano, Gustave Perna, disse em uma coletiva de imprensa que as primeiras doses da vacina da Pfizer e BioNTech seriam entregues em 145 localidades ao redor do país na última segunda. E as demais 636 localidades de entrega selecionadas pelos estados e territórios dos Estados Unidos receberão as doses na terça-feira (15) e na quarta-feira (16).
Sendo um marco na História, a tão esperada vacina contra a Covid-19 foi liberada depois que a FDA (Food and Drug Administration) autorizou a vacina das farmacêuticas Pfizer e BioTech para uso emergencial na noite da sexta-feira (11), apenas 11 meses após o início do processo de desenvolvimento do imunizante. As vacinas geralmente levam anos para serem desenvolvidas plenamente.
A autorização de uso emergencial dos imunizantes nos EUA surge quando números de casos e mortes devido ao coronavírus explodem no país, se aproximando das 300.000 mortes e dos 16.5 milhões de casos. No sábado, os Estados Unidos registraram 3.309 mortes por Covid-19 em apenas 24 horas.
Será necessário que um grande número de pessoas sejam vacinadas para criar um declínio importante e decisivo nos números de casos e mortes. As autoridades do país estão se esforçando para que toda uma logística de distribuição aconteça com sucesso, enquanto profissionais da saúde torcem para que o máximo de pessoas se vacinem o mais rápido possível, afinal hospitais seguem lotados e muitos sem leitos disponíveis.
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