Em outubro de 2017, um massacre resultou na morte de 59 pessoas em Las Vegas. Além disso, mais de 500 ficaram feridas quando Stephen Paddock atirou do 32º andar do Mandalay Bay, um famoso cassino e resort, contra uma multidão que participava de um festival de música.
Fotos divulgadas na época pela imprensa internacional mostram como os policiais encontraram o quarto 135 do hotel Mandalay Bay, em Las Vegas (EUA), onde o atirador se hospedou para atacar a multidão. O assassino também instalou câmeras no corredor do hotel, possivelmente para conseguir acompanhar a aproximação de policiais na hora do ataque.
Policiais da equipe de elite da Swat, que fizeram uma varredura no local, possuíam explosivos. No áudio que revela a conversa entre os agentes, um deles pede para que os colegas envolvidos na ação se protejam antes de detoná-los. Ao entrar no quarto, os policiais encontraram o atirador morto além de 23 armas.
Das janelas do quarto, Paddock tinha uma visão privilegiada para a plateia de 22 mil pessoas que participavam do Route 91 Harvest Festival. Fortemente armado, ele teria disparado durante cerca de 10 minutos, de acordo com Kevin McMahill, assistente do xerife do condado de Clark, citado pela CNN.
Stephen Paddock possuía um total de 42 armas. Além das 23 que estavam no hotel, a polícia encontrou 19 armas na casa do atirador, em Mesquite, Nevada, a cerca de 130 km de Las Vegas.
Paddock possuía também dois dispositivos que faziam com que as armas semiautomáticas pudessem abrir fogo automaticamente. Além disso, a polícia encontrou no veículo dele vários quilos de nitrato de amônio, um material utilizado para a fabricação de explosivos. Na época, o então presidente Donald Trump chamou o massacre em Las Vegas de “ato de pura maldade”.
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