Por Laís Oliveira
O mundo vivenciou uma pandemia sem precedentes com a COVID-19, uma doença resultante de um novo coronavírus que se espalhou rapidamente por todos os continentes. Essa crise global resultou em milhões de mortes e infecções, muitas delas graves, enquanto outras foram assintomáticas ou com sintomas leves. Como medida preventiva, diversos países adotaram quarentenas rigorosas, ordenando que as pessoas permanecessem em suas casas para evitar uma disseminação ainda maior do vírus.
Para muitos, a pandemia trouxe à tona uma realidade antes inimaginável: foi necessário parar, desacelerar e refletir. Diante dessa situação, todos foram obrigados a fazer uma escolha: se desesperar pela crise sanitária, lamentar a paralisação temporária da economia, ou aceitar aquilo que não se podia mudar, aderindo às regras de segurança e prevenção.
Durante essa crise, uma reflexão importante emergiu: por que não aproveitar o momento para olhar para dentro de si, cuidar do emocional e evoluir intimamente? Para muitos, isso significou investir em estudos, valorizar a família, demonstrar mais amor, brincar com os filhos, retomar aquela leitura esquecida, ou dedicar mais tempo aos animais de estimação. Atividades que muitas vezes eram deixadas de lado devido à correria diária ganharam espaço em um momento em que as obrigações diárias foram temporariamente suspensas.
O foco, naquele período, não deveria ser o pessimismo, mas sim a positividade. Quem focou no que podia ser bom, expandiu sua mente e enfrentou melhor as adversidades. Ao invés de se desesperar, muitos aprenderam a observar o lado positivo das situações, abrindo os olhos e o coração para as lições e aprendizados que o momento proporcionava. Espalhar negatividade e aumentar o caos só tornaria as coisas mais difíceis, enquanto manter a sanidade e o otimismo beneficiaria a todos.
A pandemia deixou evidente a importância de manter o equilíbrio e a harmonia, não apenas durante crises, mas em todos os momentos da vida. A cautela se mostrou essencial, e agora, na calmaria que se seguiu, os ensinamentos de otimismo e resiliência permanecem válidos. Cuidar da nossa individualidade e nos recolher quando necessário para o bem coletivo são lições que devem ser lembradas.
Especialistas do departamento de psicologia da Universidade de Harvard destacam que, ao enxergar as pessoas como aliadas, e não como inimigas, os relacionamentos fluem melhor. O otimismo e o pensamento positivo fortalecem os laços, facilitando a resolução de conflitos de maneira construtiva.
Agora, que a pandemia passou, seguimos com as lições aprendidas: a importância do isolamento e da higiene pessoal, a gratidão por estarmos próximos daqueles que amamos, e o valor de pensar no outro, não apenas em tempos de crise, mas sempre. Se continuarmos a nos mover na direção do bem comum, estaremos mais preparados para enfrentar qualquer desafio que possa surgir no futuro.
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