Em primeiro lugar, vamos ressaltar aqui que para tirar qualquer tipo de visto de trabalho para os Estados Unidos é preciso ter inglês fluente e que, para requerer esse tipo de visto, o solicitante deverá ter em mãos uma petição feita pelo empregador americano (ou que legalmente faz negócios dentro do território americano). A terra do Tio Sam oferece vários tipos de vistos temporários para não-imigrante, e diferentes caminhos que levam a um visto de imigrante permanente, ou seja, o famoso “Green Card” – salvo raras exceções. Neste artigo vamos expor algumas das mais comuns opções.
Visto H1B
O mais comum entre os vistos de trabalho e dentro da subcategoria dos vistos H (H1, H2, H3 e H4). No caso do H1B, ele permite que trabalhadores em ocupações especiais (áreas que normalmente requerem um diploma universitário) trabalhem nos EUA por um total de até seis anos. Para qualificar uma ocupação especializada, faz-se necessário no mínimo um diploma de bacharel (ou equivalente) e um empregador americano interessado. Um dos fatores mais importantes de um caso H1B é documentar a formação e experiência.
Visto L1
Este visto que é usado para a transferência de um empregado de determinada empresa para uma empresa relacionada, afiliada, subsidiária ou filial nos EUA, ou seja, “intra-companhias” (intra-company transfer, termo original). Tem uma validade que varia de cinco a seis anos no máximo. O estrangeiro deve estar trabalhando para o empregador fora dos EUA por no mínimo um dos três anos antecedentes ao pedido de visto. Nesse caso é de fundamental relevância o solicitante ser empregado especializado ou ter função gerencial.
Vistos E
Trata-se de vistos do tipo “Treaty Trader” ou “Treaty Investor”. Lembrando que durante anos os Estados Unidos assinaram tratados comerciais com muitos países ao redor do mundo e os nacionais desses respectivos países podem obter vistos para trabalhar nos EUA como investidores ou trabalhadores. Infelizmente, até dezembro de 2019 (data do artigo) esse privilégio não está disponível para brasileiros, se bem que os que tiverem dupla cidadania (tipo italianos-brasileiros por exemplo) estão qualificados, claro, se preencham os requisitos por lei.
Vistos O-1
Esse tipo de visto é muito conhecido entre artistas, como músicos, atores e cineastas, por exemplo, e é destinado a indivíduos considerados “altamente talentosos” ou que têm “habilidades específicas”. Uma categoria aberta a artistas, mas também extensiva a atletas, educadores, cientistas e certos executivos. Indivíduos que se destacam com notoriedade e no mais alto nível técnico em sua respectiva área de atuação. Lembramos que temos um vídeo com a atriz Valéria Silva falando desse visto baseando-se em sua própria experiência.
Vistos J
Esses tipos de vistos são em formato de intercâmbio e podem ser obtidos no máximo por 18 meses através de “Programas J”. O objetivo desse tipo de visto é promover relações internacionais, trazendo visitantes estrangeiros para os Estados Unidos para adquirirem habilidades que lhes possam ser úteis em seus países de origem. Nesse caso, existe uma exigência de residência por dois anos em seu local de origem após o término do programa J.
Visto EB-5
O visto foca em investidores estrangeiros que queiram imigrar para os Estados Unidos e que tenham o potencial de investir em torno de US$1 milhão em um negócio. Lembrando que o investimento poderá ser feito também em uma companhia pré-existente e que tenha o objetivo de expansão, bem como gerar mais emprego.
Visto R-1
Por último, lembramos esse tipo de visto para não-imigrantes que permite que um padre, pastor ou ministro religioso possa fazer seu trabalho missionário legalmente dentro de território americano.
Por fim, lembramos que para esses tipos de vistos recomenda-se uma boa assessoria de um advogado que tenha licença e atue dentro dos Estados Unidos. O país é conhecido por suas rígidas regras imigratórias e que podem mudar de uma hora para outra. Se precisar de uma recomendação, nos envie um email info_at_soulbrasil.com.
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