Nesta quarta-feira, 11 de setembro, os Estados Unidos relembram o aniversário de 18 anos dos tristes atentados de 11 de setembro de 2001, os quais atingiram as Torres Gêmeas, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, e mudaram a história do país deixando 3 mil mortos. A data é recordada em meio às discussões e críticas de parte da população sobre as negociações de paz com o Talibã que parecem não sair do papel e o cancelamento de um encontro secreto” com líderes do grupo em Camp David.
Como já acontece anualmente, serão feitas cerimônias em homenagem às vítimas em Nova York, Washington e Pensilvânia durante o dia. Durante a tradicional leitura dos nomes das vítimas, haverá quatro momentos de silêncio que emocionarão o público que lembrará da tragédia e o grande número de vítimas do dia.
O presidente Donald Trump e a primeira-dama, Melania, fizeram um minuto de silêncio no jardim da Casa Branca para lembrar as vítimas. Ainda hoje, o casal participará de uma cerimônia no memorial do Pentágono. Além disso, será realizado um tributo com dois feixes de luz, que serão projetadas em direção ao céu em forma das Torres Gêmeas e a inauguração de outros seis monumentos dedicados a todos os que morreram devido à exposição de substâncias tóxicas dos escombros.
As construções não terão os nomes gravados, mas contarão com a seguinte inscrição: “Para aqueles cujas ações em tempos de necessidade levaram a doenças, ferimentos e mortes”. Até o momento, mais de 51 mil pessoas se inscreveram no Fundo de Compensação para Vítimas (VFC), que visa compensar os doentes e mortos associados aos ataques de 11 de setembro. No total, foram distribuídos mais de US$5 bilhões. A iniciativa foi criada em 2001 e operada até 2004.
Relembre o ataque de 2001
Os ataques suicidas foram liderados pelo grupo terrorista AL-Qaeda, responsável por jogar dois aviões contra as Torres Gêmeas e um terceiro contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Além desses, um quarto avião caiu em um campo aberto na Pensilvânia, depois da resistência de passageiros e tripulantes.
Após os atentados, o governo norte-americano lançou uma “Guerra ao Terror”, invadindo o Afeganistão e Iraque. Na ocasião, o líder da AL-Qaeda, Osama bin Laden, considerado o mentor da tragédia, foi morto em maio de 2011, no Paquistão. Os EUA ainda modificaram todo o esquema de segurança em voos e aeroportos do país, para evitar qualquer outro ataque semelhante.
Após várias tentativas de introduzir leis favoráveis dos socorristas do ataque, em 2011, o então presidente Barack Obama assinou uma lei para reativar o programa. Quatro anos depois, porém, o democrata aprovou uma medida para garantir os fundos até 2020.
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