As autoridades de Saúde dos Estados Unidos estão considerando oferecer doses extras de reforço bivalente a pessoas pertencentes ao grupo de risco da Covid-19. A vantagem das vacinas bivalentes é que elas protegem contra o vírus original, descoberto na cidade chinesa de Wuhan, mas também contra a Ômicron e suas subvariantes. Assim, o reforço é um alívio para aqueles que buscam uma segurança a mais contra o vírus.
“Nem a FDA nem o Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do CDC farão recomendações sem dados. E ninguém está coletando dados agora sobre mais um impulsionador bivalente, no que diz respeito à eficácia ou segurança disso”, afirmou o Dr. William Schaffner, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Vanderbilt.
Como funciona a vacina bivalente
Esses imunizantes dão ao seu corpo dois tipos de instruções para ajudar o corpo a lutar contra a Covid-19. Primeiro, a vacina mostra como reconhecer a cepa ancestral do Covid-19. Em seguida, ela ajuda a reconhecer e atacar melhor o vírus Omicron e as subvariantes.
As pessoas que recebem a vacina têm 14 vezes menos probabilidade de morrer do que as não vacinadas, e três vezes menos probabilidade de morrer do que as pessoas vacinadas que não receberam o reforço bivalente.
As doses de reforço são necessárias?
De fato, as vacinas são aliadas fundamentais para a redução da circulação do vírus. Contudo, estudos estão mostrando que as rodadas anteriores de imunizantes estão começando a se desgastar.
Segundo dados do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do CDC, nos dois primeiros meses após o público adulto receber o reforço atualizado, a dose bivalente parece ser 50% mais eficaz na prevenção de visitas a hospitais ou salas de emergência devido ao Covid-19.
Entretanto, no quarto mês, a proteção adicional das vacinas aparentemente cai para um pouco mais de 30%. Dessa forma, a atualização anual com reforços da vacina contra a Covid-19 parece ser o cenário ideal para uma imunização mais completa.
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