A ONG União Americana Pelas Liberdades Civis afirma que o governo norte americano tem rastreado cidadãos através de dados do celular. No entanto, essa não é a primeira vez que informações como essa são divulgadas.
Um estudo de 2022 da Universidade da Georgia revelou como funciona um dos rastreios de informações feito pelo Governo. A ONG que fez a denuncia, ainda afirmou que a quantidade de dados que o Departamento de Segurança Nacional (DHS) tem acesso é “assombroso”. Em sua defesa, o Governo afirma que essa medida é para a proteção do país.
Contudo, as denúncias afirmam que o controle de proteção de imigração está comprando dados de localização de celulares dos cidadãos, sejam norte americanos ou estrangeiros, sem ordem judicial. Desse modo, o governo tem acesso não apenas a localização do aparelho, mas sim todos os dados pessoais que ficam armazenados.
Em 2021, a União Americana Pelas Liberdades Civis (ACLU), teve acesso à arquivos do Governo, após medidas judiciais e afirmam que eles tem grande capacidade de conseguir informações privadas dos cidadãos. E ainda, no ano anterior, o jornal The Wall Street já havia feito denúncias sobre o Serviço de Controle de Imigração e Alfândegas (ICE).
Além disso, um site de crypto moedas dos Estados Unidos revelou ter um contrato com o ICE para fornecer os dados de usuários da plataforma. Esse acordo foi feito sem nenhuma ação ou pedido judicial, e acontecia como segredo entre as partes. A empresa americana tinha que passar para o Serviço de Controle de Imigração dados como localização geográfica e transações bancárias. Esse contrato incluía valores milionários.
A Suprema Corte dos Estados Unidos, deixou claro que as informações privadas dos celulares devem ser protegidas. Em contrapartida, a ACLU afirma que em 2018, quando teve acesso aos arquivos, eles mostravam mais de 113 mil pontos de localizações dos usuários, em apenas uma área do país.
O tema sobre esse monitoramento termina sendo contraditório porque o governo Biden vem sofrendo pressão no que se refere a politica de imigração adotada e a poucas ações na fronteira sul com o Mexico – principal rota usada por ilegais, incluindo um numero crescente de brasileiros.
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