Após ter sumido por vários meses, sendo encontrada na favela do Cantagalo, em Copacabana, há quase um mês, a modelo alagoana Eloisa Fontes, de 27 anos, recebeu alta de um hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro e voltou para sua cidade natal, Delmiro Gouveia.
Diagnosticada com transtorno bipolar e usuária de drogas, Eloisa passou 22 dias recebendo tratamento psiquiátrico e psicológico no Instituto Phillipe Pinel antes de ser liberada. Ela foi encontrada suja e desorientada antes da ser internada.
A modelo saiu de Alagoas para São Paulo aos 17 anos. Já aos 18, foi morar em Londres, tendo retornado ao Brasil no início de 2020. Antes, ela se dividia entre Nova York, Londres e Alemanha, onde trabalhou para grifes renomadas, como Dolce & Gabanna, Dior, Vivienne Westwood e Stella McCartney.
No Brasil, ela morou com o ex-namorado Diego Olímpio, em um hotel na Barra da Tijuca. Mas a relação durou apenas quatro meses, quando romperam. Depois da separação, Eloisa foi para a favela do Jacarezinho, onde teria sido encontrada com escoriações e sem dinheiro.
Após esse episódio, a jovem foi para Minas Gerais, para a casa de uma irmã, onde comemorou seu 27º aniversário. Depois disso, voltou para o Rio de Janeiro, onde passou alguns meses sem dar notícias, sendo encontrada em outubro na favela do Cantagalo.
A mãe da modelo, Luciene, viajou para o Rio e esperou os 22 dias de internação de Eloisa. Enquanto isso, um amigo arrecadou dinheiro para que as duas pudessem viajar de volta para Alagoas. “A mãe dela se emocionou muito com a saída da Eloisa e ficou aliviada em poder ver a filha novamente. Ela continua tomando os remédios necessários para que fique bem e possa retomar sua vida”, contou Francisco de Assis em uma reportagem da Veja.
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