O Google não parece disposto a ficar para trás na corrida pelo domínio do mercado de Inteligência Artificial (IA). Com a popularização do ChatGPT, ferramenta de chatbot lançada pela OpenAI, muitos usuários têm relatado terem trocado as pesquisas no Google pela IA para terem suas dúvidas respondidas de maneira rápida e personalizada. Em resposta ao iminente risco de seu monopólio, a gigante da tecnologia anunciou o Bard como sua mais nova aposta.
A tensão no mercado se intensificou após a Microsoft ter anunciado que planeja incorporar o ChatGPT ao seu mecanismo de buscas, o Bing. Afinal, a empresa é a principal investidora da OpenAi. Em um artigo anterior, comentamos sobre a parceria e, inclusive, sobre a possibilidade do serviço não ser mais totalmente gratuito, a partir de uma cobrança mensal. Na época, a OpenAi informou que o investimento será usado para “desenvolver uma IA cada vez mais segura, útil e poderosa”.
Em fevereiro de 2023, o CEO do Google, Sundar Pichai, declarou que o”Bard procura combinar a amplitude do conhecimento do mundo com o poder, inteligência e criatividade de nossos grandes modelos linguísticos”, escreveu em um blog. “Ele se baseia em informações da web para fornecer respostas frescas e de alta qualidade”. O CEO ainda explicou que a ferramenta estaria aberta para “testadores de confiança” antes de ser lançada ao público em geral.
Um mau começo para o Bard
Apesar de altas expectativas, o Bard não registrou um bom começo em suas primeiras exposições ao público. Ainda em fevereiro, durante uma demonstração que foi postada pelo Google no Twitter, um usuário perguntou ao Bard “que novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb posso contar ao meu filho de 9 anos?”.
A ferramenta, por sua vez, respondeu uma série de informações, incluindo que “O JWST tirou as primeiras fotos de um planeta fora do nosso sistema solar”.
A informação, no entanto, está incorreta. A primeira imagem que mostra um exoplaneta – ou qualquer planeta além do nosso sistema solar – foi tirada há quase duas décadas, em 2004. O feito teria sido realizado pelo Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul.
Por o episódio, as ações da Alphabet, controladora do Google, perderam mais de US$ 100 bilhões em valor de mercado.
Um grande risco
Após anos muito bem sucedidos, a ferramenta de busca da Google enfrenta seu maior risco. Ainda em 2022, Paul Bucheit, um dos criadores do Gmail, afirmou que o Google “pode estar a apenas um ou dois anos de distância da interrupção total” devido ao aumento da IA.
Ao contrário da Microsoft, caso as tentativas de fazer uma IA acontecer falhem, a empresa Google tem muito a perder. Isso porque o Bing controla apenas uma fração pequena do mercado de buscas. Assim, há mais margem de risco para a OpenAI. Já o Google, por ter o atual domínio neste campo, lida com a preocupação com sua reputação com os usuários.
Para o Google, o Bard tornará as buscas mais interativas, trazendo “conhecimento útil com mais eficiência, tornando mais fácil para as pessoas chegarem ao cerne do que estão procurando e fazerem as coisas.” Os recursos do Bard devem começar a aparecer em breve nas páginas de Busca do Google.
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