Uma onda de calor trouxe altas temperaturas que bateram recordes, no sábado (5), no Sul da Califórnia. Isto fez com que o fim de semana longo de Labor Day, uma data móvel que se celebra na primeira segunda-feira do mês de setembro, fosse bastante movimentado. Por coincidência, um final de semana prolongado também aconteceu no Brasil devido à celebração do 7 de setembro, que acontece também na segunda-feira este ano.
Em várias partes do condado de Los Angeles, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, houve recordes de alta temperatura nunca antes vistas para o mês de setembro. No relatório, o Serviço de Meteorologia americano descreveu o sábado (5) como “um dia sufocante de setembro” na região sul do estado, com temperaturas recordes em seis locais.
No aeroporto de Burbank, uma cidade independente, mas que está dentro de L.A, por exemplo, a temperatura atingiu 114 graus Farenheith (ou 45° C) superando a temperatura mais alta da área já registrada, que foi em 6 de julho de 2018. Perto do Pierce College em Woodland Hills, a temperatura chegou a 121 graus Farenheith no domingo (6). Ainda no domingo, a temperatura chegou aos 110 graus Farenheith em Montecito, uma pequena cidade do lado de Santa Barbara. Uma temperatura nunca antes imaginado na área da Califórnia Riviera.
Segundo os serviços de metereologia, as temperaturas cairão até a terça-feira (8) fazendo com que o feriado prolongado de Labor Day seja o mais quente da história em muitos condados do estado dourado. O calor extremo causou quedas de energia e centros de resfriamento foram abertos para residentes em várias cidades.
Isso tudo acontece em plena pandemia e gera preocupação para as autoridades já que essas temperaturas acontecem em um fim de semana que o americano encara como reta final de verão com a ida às praias e aos parques como preferência de muitos, fazendo com que boa parte destes lugares ficassem abarrotados de gente.
No Brasil não foi diferente, mesmo no final do inverno no hemisfério Sul, o sol esteve presente na maioria do país e aglomerações foram vistas em quase todos os estados: praias, calçadas, churrascos e festas lotadas de pessoas. O que prevaleceu, também, foi a falta de respeito com as regras de segurança sanitária, poucas pessoas usando máscaras em meio à multidão e distanciamento social praticamente não existiu.
No Rio de Janeiro, turistas e cariocas lotaram as praias ao longo do final de semana e nesta segunda-feira (7). Com praias e barzinhos lotados, a polícia teve dificuldades de controlar o uso de máscaras e o distanciamento social.
Em São Paulo, jovens se aglomeraram em um baile funk em Itaquera, na Zona Leste, na manhã desta segunda-feira (7). Apesar da pandemia de covid-19, e da necessidade de distanciamento social, ninguém usou máscara. No litoral paulista, praias lotadas e muitas pessoas sem máscara.
No nordeste do país, a situação também não foi diferente. No Rio Grande do Norte, por exemplo, turistas se aglomeraram sem máscaras na praia da Pipa durante feriadão. O mesmo aconteceu em Salvador, Recife, João Pessoa, Alagoas e em quase todos os estados do Brasil.
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