O maior encontro de tecnologia e inovação da América Latina, o Rio Innovation Week – que aconteceu de 13 a 16 de janeiro – abordou, entre as mais de 500 palestras, a temática das criptmoedas que já são tendência nos últimos anos, mas renderam ótimos investimentos em 2021.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, de olho na tendência, anunciou, ainda durante o evento, que a a prefeitura estuda a aplicação de 1% do Tesouro Municipal em criptomoedas, desconto no IPTU para quem realizar o pagamento em bitcoins e a criação de uma criptomoeda, a CriptoRio.
A proposta parece que vai sair do papel já que, ainda na sexta-feira (14), foi publicado um decreto no Diário Oficial que cria um grupo de trabalho para propor ações relacionadas ao desenvolvimento do mercado cripto na economia carioca.
Além da novidade sobre os estudos para uso de criptomoedas no Rio de Janeiro, o prefeito citou ainda investimentos futuros em inovação e tecnologia, como o Porto Maravalley — área na região do Porto Maravilha – bairro localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro – com incentivos fiscais para empresas do segmento tech.
Para o projeto, Eduardo Paes se inspirou na cidade de Miami, que também lançou uma criptomoeda própria – a MiamiCoin e atraiu diversas empresas para a cidade por meio da ação de redução de impostos.
Paes e o prefeito de Miami, Francis Suarez, agendaram um encontro online durante o Rio Innovation Week para discutir sobre os modelos de inovação tecnlógica e econômica que estão sendo implementados na cidade da Flórida e que estão servindo de inspiração para as ideias que serão colocadas em prática no Rio de Janeiro.
Em agosto de 2021, Miami tornou-se a primeira cidade dos EUA a ter a sua própria criptomoeda, a MiamiCoin (MIA), em uma inciativa conjunta da prefeitura com a CityCoins. Desde então, a MiamiCoin já teria arrecadado US$ 55 milhões para a cidade através do processo de mineração do criptoativo municipal. A próxima cidade a criar sua própria criptomoeda em parceria com a CityCoins será Nova York.
A MiamiCoin é construída em Stacks, um projeto criptográfico que permite aos usuários bloquear seus tokens e ganhar recompensas para manter o sistema funcionando. E, à medida que mais moedas são extraídas, uma parte é depositada em uma carteira para o governo local usar no que quiser – por exemplo, infraestrutura.
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