Após fechar a quinta-feira (27) abaixo dos R$4, marcando R$3,98, o dólar subiu novamente na última cotação do mês de setembro. A moeda terminou a sexta-feira (28) em alta e de volta ao nível de 4 reais, após três quedas consecutivas, sob influência externa e da cena eleitoral doméstica, a pouco mais de uma semana do pleito.
Na semana e no mês, entretanto, a moeda recuou, com investidores reduzindo posições compradas, que apostam na alta, após a corrida ao Palácio do Planalto ter se polarizado entre um provável segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Com o desfecho eleitoral ainda incerto, outubro começa com previsão de volatilidade.
Além disso, no final da última de setembro, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder uma entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”. O que também deixa investidores atentos a respeito da influência do ex-presidente no que tange à pesquisa eleitoral.
O dólar avançou 1,07% na sexta-feira e fechou em R$4,03 reais na venda, acumulando, na semana, queda de 0,26 por cento. No mês, caiu 0,87%, depois de fechar agosto com alta de 8,46%, o maior avanço desde setembro de 2015. No ano até agora, o dólar já ficou 21,80% mais caro. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,10%.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,82%, a 79.342,42 pontos, interrompendo uma sequência de três altas. A Bolsa perdeu 0,13% na semana, mas encerrou setembro com valorização de 3,48%.
No exterior, o dólar subia em relação a outras moedas em dia de um pouco mais de cautela após o governo italiano ter divulgado um orçamento para 2019 com um rombo três vezes maior do que sua meta anterior.
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